Histórico
1º CTurTI – 1º Colóquio Turismo em Terras Indígenas: Turismo, Territórios Identitários e Conflitos Interétnicas em Debate
Precursor no Brasil, idealizado e coordenado pelas professoras Maria Geralda de Almeida e Isis Maria Cunha Lustosa, ambas do Laboter/IESA/UFG/Brasil, ocorreu em 2013 na Universidade Federal de Goiás (UFG), no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), Laboratório de Estudos e Pesquisas das Dinâmicas Territoriais (Laboter) apoiado pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) / UFG.
Além das parcerias com – Laboratório e Grupo de Estudos em Relações Interétnicas (LAGERI), Departamento de Antropologia (DAN), Universidade de Brasília (UnB); Laboratório de Pesquisas em Geografia Agrária e Agricultura Familiar, Instituto de Geociências (IGC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários (NURBA), Universidade Federal do Tocantins (UFT). Além de contar com representantes da Terra Indígena Tremembé da Barra do Mundaú-Ceará, da Rede Cearense de Turismo Comunitário (REDE TUCUM) e Instituto Terramar, da Universidad de Buenos Aires (UBA), da Universidad Autónoma del Estado de México (UAEM) e da Universidad de La Guajira, Colômbia.
As(os) lideranças indígenas, professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, técnicos do governo e de Organizações não governamentais (ONGs) participaram dos debates nas mesas-redondas referentes ao turismo e as questões fundiárias, as políticas indigenistas perante as respectivas legislações nacionais e os tratados internacionais, os reconhecimentos oficiais das “Terras Indígenas” no Brasil e as outras situações de reconhecimento de territórios tradicionais indígenas na Colômbia, Argentina e no México.
É legado do 1º CTurTI/UFG, idealizado a partir da defesa da tese de doutorado “Os Povos Indígenas, o Turismo e o Território: um olhar sobre os Tremembé e os Jenipapo-Kanindé do Ceará” defendida em 2012 pela Dra. Isis Maria Cunha Lustosa e sob orientação da Dra. Maria Geralda de Almeida, consolidar-se na referida rede latino-americana de pesquisadores da Geografia e Antropologia, as duas principais áreas empreendidas na tese, e outras áreas correlatas em que alguns atores sociais demonstram-se favoráveis ao fortalecimento de intercâmbios entre lideranças indígenas, acadêmicos e técnicos para discussões do Turismo em Terras Indígenas.
Os resultados do 1º CTurTI encontram-se no Volume Especial “Turismo em Terras Indígenas”, publicado pelo periódico internacional “Agália – Revista de Estudos na Cultura” da Galícia-Espanha, lançado durante o III CTurTI em 2015 sob a coedição das doutoras Isis Maria Cunha Lustosa e Maria Geralda de Almeida com edição a cargo do Dr. Xerardo Pereiro da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) / Portugal.
II Colóquio de Turismo
en Tierras y Comunidades
Indígenas: fortaleciendo
mentalidades e identidades
através de un Turismo Indígena y
Comunitario
Ocorreu em 2014 na UAEM/Toluca/México.
Mantiveram-se as mesmas universidades
(UFG, UnB e UFMG) brasileiras na
organização e outras universidades
mexicanas (Autónoma de Hidalgo, Quintana
Roo,San Luis Potosí, Colima e Guadalajara.
O compromisso da Comissão Organizadora, idealizadora do CTurTI, em também promover edições do evento nas cinco regiões do Brasil, foi levado a cabo com o "III Colóquio Internacional de Turismo em Terras Indígenas e Comunidades Tradicionais: identidades coletivas, políticas públicas, gestãoterritorial e conflitos (III CTurTI)”, em 2015, no Centro Cultural Povos da Amazônia em Manaus por meio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)/ Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT)/Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (SEIND).
III Colóquio Internacional de Turismo em Terras Indígenas e comunidades tradicionais: identidades coletivas, políticas públicas, gestão territorial e conflitos
Contribuiu no fortalecimento dos debates entre lideranças indígenas, quilombolas, de comunidades tradicionais, pesquisadores, técnicos do governo federal, estadual e municipal e de ONGs para discutirem sobre o turismo, identidades, políticas comunitárias e governamentais, direitos dos povos indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais, gestão territorial, conflitos e redes de turismo. Estes foram os temas apresentados nas mesas-redondas, nas sessões (Pôsteres / Ensaios Fotográficos) e expressados na Feira de Produtos dos Povos Indígenas e Populações Tradicionais do Amazonas. Os resultados da terceira edição do evento estarão em um livro em processo de elaboração.
A terceira edição patrocinada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) ocorreu sob a Coordenação Interna da professora Jocilene Gomes da Cruz e Coordenação Externa da professora Isis Maria Cunha Lustosa. Na Comissão Organizadora Externa permaneceram os mesmos professores da UFG, UnB e UFMG, membros participantes em todas as edições do evento no Brasil e no exterior.